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Professor usa mesma agulha em 44 alunos e pode responder por crime;

Docente de Química foi demitido e caso é investigado pelo Ministério Público e Polícia Civil; ele pode ser responsabilizado criminalmente por exposição ao perigo

Professor usa mesma agulha em 44 alunos e pode responder por crime;
Foto: Reprodução G1

Um professor de Química de uma escola estadual de Laranja da Terra, no Espírito Santo, utilizou a mesma agulha para furar o dedo de 44 alunos durante uma atividade prática em sala de aula. 

O caso ocorreu na última sexta-feira (14) e está sendo investigado pela Polícia Civil e pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES).

Segundo o delegado-geral da Polícia Civil capixaba, José Darcy Arruda, o docente pode responder pelo crime de exposição ao perigo, previsto no Código Penal como ato que coloca a vida ou a saúde de outras pessoas em risco iminente, disse ao g1. A pena pode variar de três meses a um ano de detenção.

Professor foi demitido

A Secretaria de Estado da Educação (Sedu) informou que o professor foi demitido após a repercussão do caso. Segundo a pasta, a atividade foi realizada sem autorização da coordenação pedagógica. Ele havia começado a trabalhar na rede estadual ainda neste ano.

Após denúncias de pais e responsáveis, a polícia apreendeu os materiais utilizados na aula para análise. Todas as pessoas envolvidas, incluindo o professor, os alunos e a direção da escola, serão ouvidas durante a investigação.

O MPES também instaurou um procedimento para acompanhar o caso e avaliar eventuais responsabilizações criminais. Exames médicos foram realizados nos estudantes, mas foram descartadas possíveis infecções.

“Ele é professor, sabe o que está fazendo”

Uma estudante de 16 anos relatou que os alunos confiaram no professor e participaram da atividade sem questionar os riscos. 

— Ele explicou tudo na hora: "eu vou furar o dedo para vocês verem no microscópio como é o sangue". No momento, a gente pensou "ele é professor, sabe o que está fazendo" — disse ao g1.

A atividade foi aplicada entre os dias 7 e 14 de março em turmas da 2ª e 3ª séries do Ensino Médio, cujos alunos têm entre 16 e 17 anos. O objetivo era demonstrar a observação de células sanguíneas, mas os estudantes não foram informados previamente sobre o procedimento.

Autoridades acompanham o caso

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa) do Espírito Santo realizaram reuniões para definir protocolos de acompanhamento dos alunos. 

Testes para detectar possíveis infecções foram realizados na terça-feira (18), e novos exames serão feitos em 30 dias.

Já a escola promoveu um encontro com pais e estudantes para esclarecer a situação e detalhar os procedimentos adotados. Apesar do susto, a Sedu afirmou que os alunos seguem frequentando as aulas normalmente.

Gaúcha/ZH

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