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Adolescente morre eletrocutada após usar celular no carregador com o corpo molhado

A tragédia aconteceu na última sexta-feira (11)

Adolescente morre eletrocutada após usar celular no carregador com o corpo molhado
Foto: Internet/Reprodução | SCC

Simone de Cássia Galdino, de 15 anos, morreu eletrocutada ao tentar desconectar o celular da tomada enquanto ainda estava molhada, logo após o banho. A tragédia aconteceu na última sexta-feira (11), em Riacho de Santo Antônio, no interior da Paraíba. Ela chegou a ser socorrida, mas não resistiu.

Segundo a Polícia Civil, Simone recebeu a descarga elétrica dentro do banheiro de casa, ao tocar no carregador conectado à tomada. Ela caiu desacordada e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a jovem já estava sem vida quando a equipe chegou.

A morte de Simone chama atenção para um risco que, infelizmente, é mais comum do que se imagina. De acordo com a Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel), em 2024 foram registrados sete acidentes envolvendo choques com carregadores de celular — quatro deles fatais. Em 2023, o número foi ainda mais alto: 23 ocorrências e 15 mortes.

Muita gente ainda acredita que água não conduz eletricidade, mas a Abracopel explica que, na prática, é diferente: “a água do chuveiro, por conter sais minerais e impurezas, é um excelente condutor de eletricidade”. Quando o corpo está molhado, a passagem da corrente elétrica fica ainda mais fácil, aumentando consideravelmente o risco de choque.

Outro agravante é a condição da rede elétrica. Apesar de o uso do Interruptor Diferencial Residual (IDR) — conhecido também como “disjuntor DR” — ser obrigatório em construções desde 1997, muitas casas não contam com o dispositivo. “O DR interrompe, em questão de segundos, a corrente elétrica, evitando mortes”, alerta a Abracopel.

Como evitar tragédias com choque elétrico

A Abracopel orienta a evitar o uso de celulares enquanto estiverem carregando, especialmente em ambientes úmidos como banheiros. Também recomenda:

- Secar as mãos antes de manusear fios, tomadas e aparelhos eletrônicos;

- Fazer revisão da instalação elétrica com profissionais qualificados a cada cinco anos;

- Desconectar da tomada aparelhos que não estão em uso, principalmente em períodos de chuva ou alagamentos;

- Instalar o IDR, que pode salvar vidas em casos de fuga de corrente.

- Sobre o uso de chinelo, um dos mitos mais populares, a associação esclarece: ele até pode reduzir o risco em pisos secos, mas não é eficaz em ambientes molhados. Ou seja, nada substitui o cuidado com a estrutura elétrica da casa e o uso consciente dos eletrônicos.

 

 SCC
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