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Cidades do Oeste de SC declaram emergência devido à estiagem e agricultores sofrem

Maior impacto é na agricultura, segundo a administração municipal

Cidades do Oeste de SC declaram emergência devido à estiagem e agricultores sofrem
Foto: Prefietura de Chapecó

A Prefeitura de Chapecó, no Oeste de Santa Catarina, decretou situação de emergência em razão da estiagem que atinge o município, com impactos mais severos na agricultura. O decreto, assinado pelo prefeito João Rodrigues na última quarta-feira (19), foi embasado em um parecer técnico da Defesa Civil.

Apesar da redução dos volumes nos reservatórios, a área urbana ainda não enfrenta racionamento de água, mas a possibilidade não está descartada.

— Não há previsão de mudança de cenário pelo menos até o final do mês, o que pode levar a um agravamento da estiagem — alertou o diretor da Defesa Civil Municipal, Walter Parizotto.

Em razão disso, a orientação é que a população faça uso consciente da água e fique atenta a possíveis vazamentos.

Segundo a administração municipal, cerca de oito cargas de água, totalizando 70 mil litros diários, estão sendo transportadas para 34 pontos de abastecimento, beneficiando até 100 famílias em cada local.

Estiagem no Oeste de SC afeta principalmente a agricultura

Além de Chapecó, ao menos outras 12 cidades do Oeste catarinense decretaram emergência devido à estiagem: Herval d’Oeste, Celso Ramos, Zortéa, Vargem, Monte Carlo, Campos Novos, Abdon Batista, Entre Rios, Capinzal, Irati, Jardinópolis e União do Oeste.

O setor mais afetado é a agricultura. O produtor de hortaliças Genomar Tomasi perdeu quase metade da produção mensal, e estima ter tido um prejuízo que pode passar de R$ 40 mil. Com as altas temperaturas e pouca chuva, as plantas ficam mais suscetíveis a pragas e o volume da produção também cai.

Consequência disso é o aumento do preço para os consumidores, segundo explica a engenheira agrônoma da Epagri, Elisa Bosetti. Com a seca, o ciclo de produção é mais longo.

Os impactos mais severos, no entanto, ocorrem no setor agrícola. O secretário de Agricultura e Pesca, Mauro Zandavalli, destacou que a produtividade das lavouras de soja já apresenta queda, especialmente nas plantações em fase final de ciclo. Além disso, o transporte de água tem elevado os custos de produção. Se a estiagem persistir, o alojamento de frangos e suínos também poderá ser comprometido.

— O decreto nos permite realizar aquisições emergenciais para combater a estiagem com menos burocracia e também ajuda o produtor rural a justificar perdas junto a instituições bancárias — explicou o secretário.

Para minimizar os impactos da seca, a prefeitura está disponibilizando caminhões-pipa e emprestando equipamentos para o transporte e abastecimento de água nas propriedades rurais. Como estratégia de longo prazo, estão sendo perfurados poços profundos, construídas fontes e ampliada a rede de distribuição de água para abastecer comunidades rurais.

NSC

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