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Você sabe o que fazer em uma crise convulsiva? Conheça o protocolo correto

Distúrbio também é um dos sintomas da epilepsia, doença neurológica caracterizada por descargas elétricas no cérebro

Você sabe o que fazer em uma crise convulsiva? Conheça o protocolo correto
Foto: Roberto Zacarias/Secom SC | Protocolo C.A.L.M.A é recomendado por médicos

Uma convulsão pode assustar e até mesmo causar confusão entre as pessoas sobre o que fazer durante uma crise. O distúrbio cerebral provoca espasmos musculares involuntários, movimentos desordenados, perda da consciência, olhos virados para cima, salivação abundante, lábios azulados e outros sintomas, dependendo da gravidade.

A convulsão também é um dos sintomas da epilepsia, doença neurológica muito comum, caracterizada por descargas elétricas excessivas que ocorrem no cérebro e pode ser desencadeada por diversas causas, como tumores, genética ou lesões no cérebro.

Por isso, é importante diferenciar os dois, já que nem toda convulsão é uma crise epilética. Na epilepsia, o tratamento pode envolver profissionais como psicólogo e neurologista, além de medicações controladas.

De acordo com a Liga Brasileira de Epilepsia (LBE), aproximadamente 65 milhões de pessoas têm a condição no mundo. Mudanças bruscas de temperatura, uso de bebidas alcoólicas, drogas, e febres podem desencadear crises em pessoas epiléticas, causando dificuldade na vida de quem tem a doença.

Um protocolo bastante utilizado e recomendado por médicos é o da C.A.L.M.A. onde cada letra tem um significado, veja abaixo:

C: Coloque a pessoa de lado, com a cabeça elevada. Não tente segurar as pernas e os braços;
A: Apoie a cabeça da pessoa em algo macio para proteção. Não tente abrir a boca ou colocar algo;
L: Localize e afaste objetos que possam machucar a pessoa. Retire óculos e afrouxe roupas apertadas;
M: Monitore o tempo, se a crise ultrapassar 5 minutos ou acontecer novamente, acione o Samu;
A: Acompanhe a pessoa até ela acordar.

Tratamento

De acordo com chefe do serviço de neurologia do Hospital Governador Celso Ramos, em Florianópolis, Dra. Gladys Lentz Martins, a epilepsia tem tratamento e o paciente pode ter qualidade de vida, desde que cumpra as orientações médicas.

“É uma doença que tem tratamento, ela tem investigação para ser feita, ela precisa ser conduzida da forma correta. Para que seja descoberta a causa e seja iniciado o medicamento adequado para o tipo de crise que a pessoa está tendo.

Então, uma pessoa com epilepsia, ela pode ter uma vida normal desde que ela faça a sua avaliação, que ela tome o remédio corretamente e que siga alguns critérios de não ter, assim, situações que possam desencadear a crise, que a gente chama que são os gatilhos para que possam levar a uma crise, como por exemplo privação de sono, o uso de medicamentos que favorecem o aparecimento de uma crise, por exemplo”, finalizou a especialista.

Ascom 

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